1968 não foi um ano qualquer nas artes
Não só a política foi importante em 1968, o ano também foi revolucionário nas artes. Além da movimentação política dos jovens em vários países; nos Estados Unidos, as manifestações foram principalmente contra a guerra no Vietnã; na França o objetivo eram as transformações no sistema educacional. Mas também houve manifestações pela liberação sexual, igualdade dos sexos e racial. No Brasil, ainda não tínhamos entrado nos anos de chumbo da ditadura militar, este período só começaria na sexta-feirta 13, de dezembro de 1968, com o AI 5, que arrochou ainda mais a ditadura. Aqui, os estudantes e artistas saíram às ruas pedindo democracia, e melhorias nas condições de ensino. Ainda no Brasil, o ano foi rico para a cultura popular e para as artes de modo geral.
No cenário da música internacional, o grande sucesso de 1968 foi Hey Jude, dos Beatles, mas eles emplacaram ainda dois outros sucessos na lista dos 100 mais, Lady Madonna e Revolution. Na lista ainda tem, The Dorrs, Rolling Stones, Temptation, Diana Ross and The Supremes, Dionne Warwick, Marvin Gaye, Bee Gees, Stevi Wonder, Aretha Franklin, e o brasileiro Sérgio Mendes com dois sucessos, The Look Of Love, e The Fool On The Hill, que viria ser sucesso dos Beatles, na voz de Paul Mccartney. Outras músicas que vieram a fazer muito sucesso no Brasil também estavam no Top Hits daquele ano, como Born To Be Wild, mas ainda cantada pelo grupo Stepennwolf, Hold Me Tight (que foi até tema de um comercial de televisão nos anos 80 no Brasil) com Johnny Nash, e Light My Fire, com Jose Feliciano, e seria o grande sucesso do grupo The Dorrs.
Enquanto os Beatles cantavam, “Você diz que você quer uma revolução” (You say you want a revolution), Jose Feliciano (depois The Doors) pedia para colocar “fogo na noite” (Try to set the night on fire). Foi realmente um ano incendiário e revolucionário, não só nas músicas, mas também nas ruas, que o diga Paris.
Claro que na lista das 100 mais tocadas tinha músicas românticas, falando de amor; até porque os revolucionários de 68, seriam conhecidos como a geração paz e amor (Woodstock, 1969); também tinha músicas alegres, dançantes e totalmete alienadas, como I Say a Little Prayer, que diz “E enquanto fico pensando em que vestido colocar, Eu faço uma pequena oração para você” (And wondering what dress to wear, now, I say a little prayer for you). Enquanto Jery Butler pedia para “não desistir” (Never Give You Up). O sonho não pode acabar!
Quem quiser dar uma conferida nos sucessos de 1968, vai ai algumas dicas no Youtube. Espero que gostem!
Não só a política foi importante em 1968, o ano também foi revolucionário nas artes. Além da movimentação política dos jovens em vários países; nos Estados Unidos, as manifestações foram principalmente contra a guerra no Vietnã; na França o objetivo eram as transformações no sistema educacional. Mas também houve manifestações pela liberação sexual, igualdade dos sexos e racial. No Brasil, ainda não tínhamos entrado nos anos de chumbo da ditadura militar, este período só começaria na sexta-feirta 13, de dezembro de 1968, com o AI 5, que arrochou ainda mais a ditadura. Aqui, os estudantes e artistas saíram às ruas pedindo democracia, e melhorias nas condições de ensino. Ainda no Brasil, o ano foi rico para a cultura popular e para as artes de modo geral.
No cenário da música internacional, o grande sucesso de 1968 foi Hey Jude, dos Beatles, mas eles emplacaram ainda dois outros sucessos na lista dos 100 mais, Lady Madonna e Revolution. Na lista ainda tem, The Dorrs, Rolling Stones, Temptation, Diana Ross and The Supremes, Dionne Warwick, Marvin Gaye, Bee Gees, Stevi Wonder, Aretha Franklin, e o brasileiro Sérgio Mendes com dois sucessos, The Look Of Love, e The Fool On The Hill, que viria ser sucesso dos Beatles, na voz de Paul Mccartney. Outras músicas que vieram a fazer muito sucesso no Brasil também estavam no Top Hits daquele ano, como Born To Be Wild, mas ainda cantada pelo grupo Stepennwolf, Hold Me Tight (que foi até tema de um comercial de televisão nos anos 80 no Brasil) com Johnny Nash, e Light My Fire, com Jose Feliciano, e seria o grande sucesso do grupo The Dorrs.
Enquanto os Beatles cantavam, “Você diz que você quer uma revolução” (You say you want a revolution), Jose Feliciano (depois The Doors) pedia para colocar “fogo na noite” (Try to set the night on fire). Foi realmente um ano incendiário e revolucionário, não só nas músicas, mas também nas ruas, que o diga Paris.
Claro que na lista das 100 mais tocadas tinha músicas românticas, falando de amor; até porque os revolucionários de 68, seriam conhecidos como a geração paz e amor (Woodstock, 1969); também tinha músicas alegres, dançantes e totalmete alienadas, como I Say a Little Prayer, que diz “E enquanto fico pensando em que vestido colocar, Eu faço uma pequena oração para você” (And wondering what dress to wear, now, I say a little prayer for you). Enquanto Jery Butler pedia para “não desistir” (Never Give You Up). O sonho não pode acabar!
Quem quiser dar uma conferida nos sucessos de 1968, vai ai algumas dicas no Youtube. Espero que gostem!
The Doors
The Beatles
Aretha Franklin
24 comentários:
Queria ter vivido na época de woodstock.
Bjs
Eita Aretha e Doors
Amooo²²²²²
Isso sem falar na importância que o cinema teve neste ano.
Principalmente o europeu - que é retratado no ótimo (porém melancólico) filme do Bertolluci, "Os Sonhadores".
toda aquela movimentação na École des Beaux Arts e o pau comendo lá fora.
Gostei do que li, camarada.
Blogs culturais me agradam.
Ótimas dicas. Doors era tudo pra mim na adolescência, eu tinha milhões de fotos e posters, fanática...hoje essa fase passou, mas ainda adoro.
PS: Li a descrição de seu blog, sou uma grande fã de Camus.
Vo da uma olhada nos Beatles!!!
Os anos 60 marcaram não só quem viveu nos anos 60, mas tambem quem se influencia pela musica da epoca.
Mais ainda prefiro os anos 80!
http://www.o-banheiro.blogspot.com/
Interessante que nesta mesma época importantes movimentos políticos aconteciam pelo mundo... que o diga o golpe de 69 aqui no Brasil!
vc já vi "Queer eyes for strait guy?".
nunk vi oq seria ??
O.o
nunk vi
mais deve ser legal
e informativo
jah q os gays tem uma percebsao maior
doque combina ou nao
essas coisas q eu nao sei
aSuHASUA
né?Madonna que é Madonna aprende a coreografia de Vogue e vai pra farme dançar Umbrella. rs
Gostei do post sobre os chatos do cigarro, ninguem merece.Quando me pedem um cigarro eu pergunto se a pessoa não quer participar de uma competiçao pra ver quem morre primeiro.Ai as pessoas ficam sem graça e nao pedem mais. hsuaihsa
E com certeza cara, já tá linkado aqui já.Volto sempre que puder.
Abs
http://calcajeansehavaianas.blogspot.com/
ps: Beatles rock`s o//
The Beatles.
Eu não queria ser daquela época, prefiro o século 21, mesmo como a merda que anda, é mu tempo esse aqui.
Tá bem legal o blog
Se puder passa no meu
http://vida-bela-opentheeyes.blogspot.com/
Pow, bacana o post... é difícil ver posts relembrando tão detalhadamente uma determinada data, geralmente são lembranças superficiais...
Tudo muito bom. Ótima descrição... ótimos textos e uma boa variedade.
Parabéns!
=)
beijos...
Arte é algo muito maior do que houve em 1968...
Enquanto as bandas de rock estavam lá tocando em sistemas antigos, o dodecafonismo já havia surgido...
Fechou com chave de ouro.
ARETHA ROX! =]
^^
Então..
Hey Jude foi feito para o filho do Jonh Lenon Julian na ocasião em que o pai estva se separando. Outros falam que foi para o Jonh.
As velhas elndas musicias
Nossa me deixou morrendo de inveja
quero voltar no passado
qndo a juventude tinha ideais e eram menos alienadas
the door
bom ao extremo!!!!
mt bom o post
bjus
www.letter-star.blogspot.com
Esse foi o ano em q minha mãe nasceu...
=P
humm ja passei dessa fase
rsrsrs.... ou melhor eu nem vivi ela
rsrsrsr
flw
abraço
http://filosofiadosexo.blogspot.com
Anos de ouro da Aretha.
queria ter vivivo naquela época...
me amarrei no blog...
=)
Te adoro!
Qt ao texto, adorei ler o nome das músicas. E, principalmente saber que, algumas delas não são de quem eu pensava.
Queria ter presenciado diversos momentos de 68 e outros anos.
Pelo menos, as pessoas saíam as ruas pra protestar, exigir, pra simplesmente se unir a outros desconhecidos e lutar por objetivos em comum.
Hoje em dia quando acontece algo do tipo (raro), não fica cheio, é aquele grupinho de pessoas que, tão ali ou pra realmente atingir a meta proposta (a minoria), ou pra aparecer no jornal nacional dando uma de pseudo conscientização, pseudo paz, pseudo solidariedade.
É isso que acho...tudo virou muito pseudo, deixando a originalidade para segundo plano.
Anestesia geral.
beijos!
"EM MAIO DE 68,
NA PAZ DE UM QUARTO
AQUI NOS TRÓPICOS CHOVIA
NINGUÉM VIA,
MAS EU ESTAVA AQUI
OS ESTUDANTES PELAS RUAS
À ESPERA, UM BATALHÃO DE SABRES
QUE FERIA QUEM QUERIA
E EU JÁ ESTAVA AQUI"
TRECHO DE UMA LETRA DE UMA MÚSICA MINHA.TUDO A VER COM O TEU POST
Era fraco essa epoca, beatles, stones, the doors..
muito ´fraco´!
isso ae!
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