Na Semana Internacional da Mulher, mais precisamente no dia 8 de março, consagrado como dia Internacional da Mulher, haverá uma blogagem coletiva para marcar a luta das mulheres contra o preconceito, em favor da igualdade. A escolha desse dia, como uma data de luta, se deu em 1910, no Congresso Internacional das Mulheres Socialistas, em homenagem às 129 operárias mortas queimadas pela força policial numa fábrica têxtil, em Nova Iorque, no dia 08 de março de 1857, durante uma paralisação que reivindicava a redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias, e o direito a licença maternidade.
Os três textos a seguir são a minha pequena contribuição, com o objetivo de levantar a discussão sobre os direitos das mulheres e sua (nossa) luta, pela concretização desses direitos.
ALGUNS ASPECTOS DA CONDIÇÃO FEMININA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX
No início da década de 1910 um fato noticiado por vários jornais na cidade do Rio de Janeiro serve, de modo geral, de ilustração da vida das mulheres na cidade. Uma mulher jovem, cerca de 20 anos, não identificada, ao circular na Avenida Central (depois de 1912, Rio Branco), acompanhada de outra mulher, foi abordada por um grupo de homens que apuparam-na, gritaram palavras obscenas, puxaram sua roupa. Agredida, com medo da reação da turba, para não ter a roupa rasgada, ela foi obrigada a se abrigar numa loja, pois ainda corria o risco de sofrer outros tipos de violência. A justificativa para o assédio e a violência mais uma vez, como sempre o costume, foi culpar a vítima por vestir uma saia (que como todas as outras não mostrava nada), última moda em Paris, nunca vista antes no Rio de Janeiro, que não tinha aquele número excessivo de anáguas que serviam para deformar e esconder o corpo das mulheres. A saia não era colada ao corpo, mas dava certa forma ao mesmo, e viria a ser usada em pouco tempo por todas as mulheres no Rio de Janeiro.
Esse fato ilustra como eram tratadas as mulheres no Rio de Janeiro naquela época, apenas como objetos para os homens. Dessa forma, havia uma grande delimitação entre os espaço das ditas “mulheres honestas” e as “não honestas”, ou seja, as meretrizes. As primeiras estavam excluídas do espaço urbano, e quando saiam às ruas eram sempre vigiadas por um homem, ou até mesmo por outra mulher. A rua era um espaço masculino, e não poucos casos de estupros eram “desculpados”, pois a culpa era da vítima que se encontrava sozinha em uma rua não apropriada, ou num horário não apropriado, ou havia se “oferecido”. Muitos homens, ao cometer algum abuso contra uma mulher, desculpavam-se ao afirmar que tinham agido de tal modo, por pensarem que a vítima fosse uma meretriz. Não era costume mulher andar sozinha pelas ruas. Uma mulher caminhando desacompanhada causava suspeita, e poderia ser tratada de forma grosseira, ou até sofrer abusos.
Foi inicialmente a necessidade de trabalho que lançou mulheres pobres nas ruas da cidade, na segunda metade do século XIX. Mesmo assim, a rua continuou um espaço masculino. Somente nas primeiras décadas do século XX é que as mulheres começaram a conquistar a ‘liberdade’ de saírem sozinhas às ruas. Mas não foi apenas a necessidade do trabalho que levou às mulheres às ruas, novos costumes, como os passeios de carro, para as elites, e a ia às compras, moda imitada logo pelas mulheres das classes medianas, levaram às das classes mais elevadas a saírem sozinhas às ruas já na década de 1910.
Mesmo assim, apesar de certa liberdade nos espaços públicos, esperava-se que as mulheres se portassem de modo socialmente desejável. Ao se criar o estereótipo da ‘mulher pública’, em antagonismo ao da ‘mulher honesta’, e criar fronteiras simbólicas, interditando espaços públicos e privados às meretrizes e às mulheres não meretrizes em geral, podiam ser mais bem controladas no espaço urbano. Desse modo, ao estigmatizar prostitutas e não prostitutas criava-se um espaço de controle de ambas, onde o cumprimento das regras era vigiado não só pelos homens, mas também pelas mulheres. Aos poucos as mulheres foram se libertando dessas amarras, põem ainda ficaram resquícios do preconceito. Muita luta ainda vai ser necessária para que as mulheres não sejam estigmatizadas por assumirem determinado comportamento, não sejam culpadas mesmo quando são vítimas (muitas mulheres vítimas de estupro são consideradas “culpadas” por usarem roupas sensuais, ou algo parecido), não sofram preconceito apenas por serem mulheres.
MULHERES DE 1968
No dia 07 de setembro de 1968 foi realizado num hotel em Nova Iorque o concurso Miss América. Esse dia, nos Estados Unidos é muitas vezes dado como a data em que o feminismo moderno foi lançado. Mas o que teria em comum um concurso de Miss, evento conservador, onde apenas a beleza e os “bons modos” das candidatas são levados em consideração, com o movimento feminista? Nesse caso, tudo!
As Mulheres Radicais de Nova Iorque naquele ano de 1968, dedicado aos direitos civis, não podiam deixa passar um evento tão triste, sem nenhuma manifestação. Um grupo de mulheres se postou em frente ao hotel com uma grande lata de lixo chamada de “lata de lixo da liberdade”. Dentro da lata de lixo, elas despejaram várias coisas como sutiãs, produtos de beleza, entre outros. Além de pendurar cartazes, e para o evento por vinte minutos repetindo a frase “Liberdade para as mulheres!”. O grupo corou uma ovelha como Missa América 1968. O evento chamou atenção da mídia, colocada no hotel para cobrir a eleição da Miss América, e foi importantíssimo para e luta por igualdade.
A geração de 68 fez a revolução sexual, derrubou estereótipos, colocou as mulheres na frente dos homens. O Miss América 1968 foi um marco, pois a partir daquele momento as mulheres não queria ser vistas apenas como objeto sexual dos homens, ou como uma Miss, “boa na sala e na cama”. As mulheres podiam e podem ser muito mais. Realmente, a exploração, como objeto sexual das mulheres, continua até hoje, mas elas avançaram muito no sentido da igualdade com os homens. Nós (homens) ficamos para trás na revolução sexual, não conseguimos acompanhar as mulheres, somos muito mais lentos com as mudanças. Mesmo assim, com as mulheres fazendo o que apenas os homens podiam fazer, os homens passaram a fazer o que somente mulheres faziam. E hoje homens são tratados apenas como objeto sexual também. No mundo de hoje, torna-se objeto apenas quem quer ser trado como objeto.
As mulheres de 68 revolucionaram o mundo, depois da década de 1960 o mundo não foi mais o mesmo. O amor livre, as famílias modernas, e tantas outras coisas não existiriam não fossem essas mulheres, que não só nos Estados Unidos, mas em grande parte do mundo, não aceitaram a dominação, protestaram, mudaram suas próprias posturas, e mudaram o mundo. Hoje as mulheres podem tudo, e estão cada vez mais próximas do poder. O mundo é das mulheres!
MULHERES QUE NÃO FOGEM À LUTA
Em 1893 a Nova Zelândia foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres. Hoje em alguns países as mulheres ainda têm um papel secundário, não só na política. Mas nesses 115 anos muitos avanços ocorrem no campo dos direitos da mulher. É claro que muita luta foi necessária para se obter qualquer direito, e muita luta ainda será necessária para acabar de vez com o preconceito, o machismo, a exploração da mulher e todo tipo de violência que muitas mulheres sofrem no seu dia-a-dia, além da manutenção dos direitos adquiridos ao longo dos anos.
Ainda hoje mulheres são assinadas por seus maridos em diversos países onde às mulheres têm os seus direitos reconhecidos, e esses homens nos tribunais apinhados de homens são muitas vezes julgados de forma branda. Como muitas mulheres no passado que não fugiram à luta pelos seus direitos, ainda hoje é necessário que os movimentos de defesa dos direitos das mulheres estejam ativos. Estamos no século XXI e a igualdade entre os sexos ainda é um mito. As mulheres hoje lutam, principalmente, por afirmação profissional, social e política. Muitas ainda ganham salários em torno de 50% menores do que dos homens, sofrem violência sexual e outros tipos de violência, são tratadas pela mídia como objetos sexuais e há preconceito na política e em outros campos da sociedade.
Não haverá uma sociedade verdadeiramente democrática se as mulheres não estiverem realmente em igualdade com os homens. Nesse sentido, uma revolução democrática ainda será necessária para acabar com as sociedades machista. As mulheres no início do século XX, tanto na Europa como nos Estados Unidos não podiam imaginar que grandes avanços ocorreriam na transformação de suas reivindicações me direitos. Hoje, existe uma diferença muito grande entre países onde as mulheres têm os seus direitos reconhecidos e onde isso ainda não aconteceu. E mesmo nos países onde há o reconhecimento dos direitos das mulheres, a participação delas de forma igualitária na sociedade ainda está para acontecer. Muitas mulheres e homens não devem fugir a essa luta pelos direitos das mulheres. Só assim poderemos num futuro viver num mundo melhor. Sem machismo, sem racismo e qualquer outro tipo de opressão.
Os três textos a seguir são a minha pequena contribuição, com o objetivo de levantar a discussão sobre os direitos das mulheres e sua (nossa) luta, pela concretização desses direitos.
ALGUNS ASPECTOS DA CONDIÇÃO FEMININA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX
No início da década de 1910 um fato noticiado por vários jornais na cidade do Rio de Janeiro serve, de modo geral, de ilustração da vida das mulheres na cidade. Uma mulher jovem, cerca de 20 anos, não identificada, ao circular na Avenida Central (depois de 1912, Rio Branco), acompanhada de outra mulher, foi abordada por um grupo de homens que apuparam-na, gritaram palavras obscenas, puxaram sua roupa. Agredida, com medo da reação da turba, para não ter a roupa rasgada, ela foi obrigada a se abrigar numa loja, pois ainda corria o risco de sofrer outros tipos de violência. A justificativa para o assédio e a violência mais uma vez, como sempre o costume, foi culpar a vítima por vestir uma saia (que como todas as outras não mostrava nada), última moda em Paris, nunca vista antes no Rio de Janeiro, que não tinha aquele número excessivo de anáguas que serviam para deformar e esconder o corpo das mulheres. A saia não era colada ao corpo, mas dava certa forma ao mesmo, e viria a ser usada em pouco tempo por todas as mulheres no Rio de Janeiro.
Esse fato ilustra como eram tratadas as mulheres no Rio de Janeiro naquela época, apenas como objetos para os homens. Dessa forma, havia uma grande delimitação entre os espaço das ditas “mulheres honestas” e as “não honestas”, ou seja, as meretrizes. As primeiras estavam excluídas do espaço urbano, e quando saiam às ruas eram sempre vigiadas por um homem, ou até mesmo por outra mulher. A rua era um espaço masculino, e não poucos casos de estupros eram “desculpados”, pois a culpa era da vítima que se encontrava sozinha em uma rua não apropriada, ou num horário não apropriado, ou havia se “oferecido”. Muitos homens, ao cometer algum abuso contra uma mulher, desculpavam-se ao afirmar que tinham agido de tal modo, por pensarem que a vítima fosse uma meretriz. Não era costume mulher andar sozinha pelas ruas. Uma mulher caminhando desacompanhada causava suspeita, e poderia ser tratada de forma grosseira, ou até sofrer abusos.
Foi inicialmente a necessidade de trabalho que lançou mulheres pobres nas ruas da cidade, na segunda metade do século XIX. Mesmo assim, a rua continuou um espaço masculino. Somente nas primeiras décadas do século XX é que as mulheres começaram a conquistar a ‘liberdade’ de saírem sozinhas às ruas. Mas não foi apenas a necessidade do trabalho que levou às mulheres às ruas, novos costumes, como os passeios de carro, para as elites, e a ia às compras, moda imitada logo pelas mulheres das classes medianas, levaram às das classes mais elevadas a saírem sozinhas às ruas já na década de 1910.
Mesmo assim, apesar de certa liberdade nos espaços públicos, esperava-se que as mulheres se portassem de modo socialmente desejável. Ao se criar o estereótipo da ‘mulher pública’, em antagonismo ao da ‘mulher honesta’, e criar fronteiras simbólicas, interditando espaços públicos e privados às meretrizes e às mulheres não meretrizes em geral, podiam ser mais bem controladas no espaço urbano. Desse modo, ao estigmatizar prostitutas e não prostitutas criava-se um espaço de controle de ambas, onde o cumprimento das regras era vigiado não só pelos homens, mas também pelas mulheres. Aos poucos as mulheres foram se libertando dessas amarras, põem ainda ficaram resquícios do preconceito. Muita luta ainda vai ser necessária para que as mulheres não sejam estigmatizadas por assumirem determinado comportamento, não sejam culpadas mesmo quando são vítimas (muitas mulheres vítimas de estupro são consideradas “culpadas” por usarem roupas sensuais, ou algo parecido), não sofram preconceito apenas por serem mulheres.
MULHERES DE 1968
No dia 07 de setembro de 1968 foi realizado num hotel em Nova Iorque o concurso Miss América. Esse dia, nos Estados Unidos é muitas vezes dado como a data em que o feminismo moderno foi lançado. Mas o que teria em comum um concurso de Miss, evento conservador, onde apenas a beleza e os “bons modos” das candidatas são levados em consideração, com o movimento feminista? Nesse caso, tudo!
As Mulheres Radicais de Nova Iorque naquele ano de 1968, dedicado aos direitos civis, não podiam deixa passar um evento tão triste, sem nenhuma manifestação. Um grupo de mulheres se postou em frente ao hotel com uma grande lata de lixo chamada de “lata de lixo da liberdade”. Dentro da lata de lixo, elas despejaram várias coisas como sutiãs, produtos de beleza, entre outros. Além de pendurar cartazes, e para o evento por vinte minutos repetindo a frase “Liberdade para as mulheres!”. O grupo corou uma ovelha como Missa América 1968. O evento chamou atenção da mídia, colocada no hotel para cobrir a eleição da Miss América, e foi importantíssimo para e luta por igualdade.
A geração de 68 fez a revolução sexual, derrubou estereótipos, colocou as mulheres na frente dos homens. O Miss América 1968 foi um marco, pois a partir daquele momento as mulheres não queria ser vistas apenas como objeto sexual dos homens, ou como uma Miss, “boa na sala e na cama”. As mulheres podiam e podem ser muito mais. Realmente, a exploração, como objeto sexual das mulheres, continua até hoje, mas elas avançaram muito no sentido da igualdade com os homens. Nós (homens) ficamos para trás na revolução sexual, não conseguimos acompanhar as mulheres, somos muito mais lentos com as mudanças. Mesmo assim, com as mulheres fazendo o que apenas os homens podiam fazer, os homens passaram a fazer o que somente mulheres faziam. E hoje homens são tratados apenas como objeto sexual também. No mundo de hoje, torna-se objeto apenas quem quer ser trado como objeto.
As mulheres de 68 revolucionaram o mundo, depois da década de 1960 o mundo não foi mais o mesmo. O amor livre, as famílias modernas, e tantas outras coisas não existiriam não fossem essas mulheres, que não só nos Estados Unidos, mas em grande parte do mundo, não aceitaram a dominação, protestaram, mudaram suas próprias posturas, e mudaram o mundo. Hoje as mulheres podem tudo, e estão cada vez mais próximas do poder. O mundo é das mulheres!
MULHERES QUE NÃO FOGEM À LUTA
Em 1893 a Nova Zelândia foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres. Hoje em alguns países as mulheres ainda têm um papel secundário, não só na política. Mas nesses 115 anos muitos avanços ocorrem no campo dos direitos da mulher. É claro que muita luta foi necessária para se obter qualquer direito, e muita luta ainda será necessária para acabar de vez com o preconceito, o machismo, a exploração da mulher e todo tipo de violência que muitas mulheres sofrem no seu dia-a-dia, além da manutenção dos direitos adquiridos ao longo dos anos.
Ainda hoje mulheres são assinadas por seus maridos em diversos países onde às mulheres têm os seus direitos reconhecidos, e esses homens nos tribunais apinhados de homens são muitas vezes julgados de forma branda. Como muitas mulheres no passado que não fugiram à luta pelos seus direitos, ainda hoje é necessário que os movimentos de defesa dos direitos das mulheres estejam ativos. Estamos no século XXI e a igualdade entre os sexos ainda é um mito. As mulheres hoje lutam, principalmente, por afirmação profissional, social e política. Muitas ainda ganham salários em torno de 50% menores do que dos homens, sofrem violência sexual e outros tipos de violência, são tratadas pela mídia como objetos sexuais e há preconceito na política e em outros campos da sociedade.
Não haverá uma sociedade verdadeiramente democrática se as mulheres não estiverem realmente em igualdade com os homens. Nesse sentido, uma revolução democrática ainda será necessária para acabar com as sociedades machista. As mulheres no início do século XX, tanto na Europa como nos Estados Unidos não podiam imaginar que grandes avanços ocorreriam na transformação de suas reivindicações me direitos. Hoje, existe uma diferença muito grande entre países onde as mulheres têm os seus direitos reconhecidos e onde isso ainda não aconteceu. E mesmo nos países onde há o reconhecimento dos direitos das mulheres, a participação delas de forma igualitária na sociedade ainda está para acontecer. Muitas mulheres e homens não devem fugir a essa luta pelos direitos das mulheres. Só assim poderemos num futuro viver num mundo melhor. Sem machismo, sem racismo e qualquer outro tipo de opressão.
12 comentários:
Acredito que a grande revolução vai ser na aquisição de um novo papel tão antigo quanto a sua criação. A revolução acontecerá quando elas voltarem a serem a si mesmas... Mulheres
Olá,
Parabéns pelo ótimo post! Muito informativo. Gostei do enfoque da mulher no RJ.
Parabéns!
Excelente o texto ! Otima participacao !
Achei os tres textos muito bons, o primeiro que trata a questao patriarcal que divide o unievrso feminino entre as putas e as santas foi muito bacana, e estamos longe de se livrar disso. Continuamos ate hoje dividindo o mundo dessa maneira e nada mudara ate que consigamos derrubar o patriarcado.
O texto numero dois, ao lembrar da nossa TV, me fez pensar que nao evoluimos quase nada. E o terceiro, bom, temos direito a voto sim. Mas de fato ainda falta tanta coisa nao eh mesmo ?
E bora comecar a revolucao !
beijos
Lys
Woal! Embora AME estudar a história do Rio, ainda nao tinha visto sob essa ótica. Muito bom mesmo!
Abs
Fantastico este relato sobre a historia do Rio. E ddea até para fazer um gancho com Leila Diniz, tantos anos depois, sendo perseguida porque mostrou sua barriga de gravida na praia. Tambem nao conhecia esta historia do Conurso de Miss America, de 1968 - ano incendiário em todo mundo. Sera que alguém se habilita a fazer algo parecido com nossos concursos de Top Models anexoréticas? Um bom inicio de semana para você! Ethel SC.
Como já comentei em muitos blogs, as mulheres merecem mais que isso e ter um dia para elas, torna-se rascimo, assim como o dia da consciência negra. Puro rascimo e merchan.
Mas fazer o que.
abs
cara as mulheres são muito especias
muito bom teu texto!
um abraçoo
legal!!!
http://blogueheitor.blogspot.com
Gostei do texto, um pouco longo... só li o essencial... vou ler mais sobre histórias, mas me preocupo muito com a de PE, minha terra...
*~ViDaTiTuDe~*
Cara, fantástico.
Estou adicionando nos favoritos do Firefox... eu nunca tinha visto por essa óptica.
Muito bom ver por outro ponto, ainda mais com uma qualidade desta.
Adorei.
Adorei o texto,por isso que tenho orgulho de ser mulher,pq nós temos força para lutar no que queremos
bjs
Postar um comentário