domingo, dezembro 18, 2005

Direitos Humanos


Everytime I listen to somebody says ‘human rights’ I take my gun!

Os direitos humanos, ou melhor, o rol de direitos fundamentais e garantias individuais que costumamos chamar de direitos humanos, ainda não foram absorvido e entendido pelo público em geral. Quando o assunto é direitos humanos aparecem muitos absurdos como: só serve para bandidos, não serve para nada, e outros. Fico perplexo com a reação de ódio que muitas pessoas têm quando ouvem alguém defender os direitos humanos. Muitas pessoas quando ouvem alguém falar sobre direitos humanos sacam logo as suas armas. Diz a lenda que Hermann Göring, marechal de campo de Hitler, comandante da Luftwafe, dizia “Quando ouço falar em cultura saco logo minha pistola”. Esta é a reação dos ignorantes, ou daqueles que têm más intenções.
Os direitos, chamados humanos nasceram de várias lutas pelos direitos. Se hoje temos o mínimo de liberdade, liberdade de expressão, somos considerados iguais perante a lei, temos direito de um processo legal é porque em outros momentos muitas pessoas lutaram e morreram por estes direitos.

Ao final da Revolução Inglesa, ou Revolução Gloriosa, em 1689, foi escrita a Carta e Direitos, na qual se consolidou o governo parlamentar inglês e o império da lei, além de ter sido instituído o Hábeas Corpus. Outras duas revoluções foram importantes na evolução dos direitos humanos, a Revolução Americana e a Revolução Francesa. A primeira declaração dos direitos fundamentais em sentido moderno, foi a “declaração dos direitos do Bom Povo da Virgínia”, em 1776. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, adotada pela assembléia constituinte francesa em 1789 adotou os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade e da legalidade. A revolução francesa implementou o pensamento dos filósofos iluministas. O pensamento liberal do Iluminismo encontrou expressão prática nas reformas da revolução. Limite de poderes do governo, eleição do parlamento que representava os governados, igualdade perante a lei e proteção dos direitos humanos, como o hábeas corpus, julgamento pelo júri, liberdade de religião, de palavra e de imprensa.

A revolução francesa procurou reconstruir a sociedade tendo por base o pensamento iluminista. A declaração dos Direitos do Homem sustentava a dignidade do indivíduo, exigia respeito a ele e atribuía direitos naturais a cada pessoa, e proibia ao estado negar-lhes tais direitos. Insistia em que o Estado não têm o dever maior do que promover a liberdade e a autonomia do indivíduo.
As declarações de direitos dos séculos XVII, XVIII e XIX apesar de terem representado um grande avanço na questão das garantias individuais e dos direitos fundamentais, ainda voltavam-se basicamente para a garantia formal das liberdades, como o princípio da democracia política ou da democracia burguesa, ou seja, uma igualdade abstrata, somente perante a lei.

Durante o século XX, os movimentos sociais fizeram pressão no sentido da obtenção da igualdade social, ou seja, a igualdade material. Os Estado tem o dever de prover os indivíduos para que eles possam se desenvolver em todas as suas aptidões.
Com a segunda guerra mundial e os seus 50 milhões de mortos, e a formação das Nações Unidas, foi proclamada a igualdade entre todos os seres humanos, declaração que não havia sido feita pela suas antecessora a Sociedade das Nações, nem pelos 4 grandes vencedores da primeira guerra mundial (Eua, Grã-Bretanha, França e Itália), para indignação dos japoneses. O ONU também proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Pela declaração os direitos humanos são considerados valores aceitos universalmente, ou seja, por todos os países integrantes das nações unidas. Mesmo assim, não existem direitos fundamentais por natureza. Os direitos humanos são resultado de um consenso histórico.

Sendo os direitos humanos resultado de um consenso histórico, existe a necessidade constante de sua defesa. Mesmo não sendo hoje um problema a fundamentação dos direitos humanos, temos um outro grande problema, garantir a implementação dos direitos e, impedir quer apesar das declarações e das constituições as garantias individuais e os direitos fundamentais do cidadão sejam violados. Como esses direitos surgiram em diversos momentos históricos, eles também podem regredir em outros momentos no futuro. Por isso a necessidade de estarmos sempre atentos, lutando sempre para o seu cumprimento e denunciando os abusos a os atentados aos direitos humanos.


Para muitas pessoas mesquinhas, com pensamento medieval direitos humanos é “coisa para defender criminosos”. Não entendem que o Estados de Direito, os direitos e garantias fundamentais devem ser para todos, pois se não forem para todos não serão para ninguém. Arbitrariedades sempre são rapidamente socializadas.
Pois, o caminho da paz e da liberdade passa certamente pelo reconhecimento e pela proteção dos direitos humanos. O estado de guerra não desconsidera apenas o direito à vida, mas suspende a proteção de outros direitos fundamentais do homem, tais como os direitos de liberdade. Portanto, fica muito clara a ligação entre os defensores das armas, das guerras, da pena de morte com os mesmos que atentam os direitos humanos, senhores da guerra. Enquanto eles sacam suas armas contra os direitos de todos, nós defendemos os direitos de todos, para todos.

O Amor da Minha Vida






O amor da minha vida!


São 6:00horas da manhã de domingo, acabei de chegar em casa, o final de semana foi bom, o balanço é positivo, mas não encontrei o amor da minha vida. Todo mundo quer amar e ser amado, mas algumas pessoas querem mais, querem um amor intenso, um amor para a vida toda, o amor da sua vida. Eu sou uma dessas pessoas. Até algum tempo atrás, pensava ter encontrado este tipo de amor, mas para vida toda ficou só a decepção, o engano. Mágoa da minha vida? Não sei, sei que agora vida nova!



Cansado de relacionamentos que acabam sem nem mesmo terem começado, parti em busca de um amor para sempre, do amor da minha vida. Acho que fui buscar no lugar errado, mas será que existe um lugar certo para se encontrar um amor? Algumas pessoas buscam na Internet, outras no trabalho, num grupo de amigos, ou ainda, outras esperam um encontro casual na rua, num bar, etc. Eu fui buscar na noite.
Beijar, beijei, ficar, fiquei, mas meu amor de verdade, tudo o que eu queria, não encontrei. Será que não se encontra mais amor da vida toda na balada? Nada disso!
O amor da vida toda não se encontra, se constrói. Da próxima vez que receber um “eu te amo” no primeiro mês de namoro vou desconfiar, se não terminar o relacionamento na mesma hora. Amar é uma construção! No início temos paixão, que com o tempo poderá tornar-se amor, mas só com o tempo.



Buscamos intensamente alguém que vá preencher nosso vazio, nosso tempo, nos ajudar a resolver nossos problemas, alguém que vai dizer quem realmente somos, nos mostrar nosso eu interior, nossa cara metade. Buscamos tanto, que confundimos paixão com amor, temos ânsia de amar.


Mesmo assim, com toda essa busca para o amor somos muito exigentes, minha cara metade deve ser muito especial, pois eu também sou muito especial. Todo mundo, bem lá no fundo, pensa assim. Mas enquanto o amor verdadeiro não vem, vamos nos divertindo com casos passageiros, alguns muito passageiros, muito comuns nas festas de hoje. O ficar tornou-se uma instituição, algumas pessoas até contam com quantas ficaram na noite, outras nem se dão o trabalho de contar. Assim parece, a primeira vista, que para os mais bonitos amar é mais fácil. Não é verdade! Para os bonitos ficar é mais fácil. Amar é muito difícil para todos.


Nós somos muito exigentes quando o assunto é o amor de verdade, mas quando alguém nos balança, logo pensamos se tratar do amor de verdade. Agora me lembro de três filmes, que são muito importantes para mim como exemplos de idealização e exigência quando o assunto é amor. Os dois primeiros, “Beijando Jéssica Stein” e o “Beijo Hollywoodiano” contam histórias de pessoas que idealizam o par romântico, idealiando tanto que não conseguem encontrar um par romântico real. Jéssia Stein de tanto idealizar não consegue encontrar ninguém, pois ela tem uma lista de atributos que o homem ideal deve ter, e outra lista de defeitos que ele não pode ter. Aqueles pretendentes que tiverem atributos de menos ou defeitos de mais, logo deixam de ser possibilidade para a senhorita Stein.


Como eu disse, não amamos ninguém no primeiro encontro, no máximo sentimos um forte tesão, quem sabe pode até acontecer o início de uma paixão. Mas eu não acredito em amor à primeira vista. Como eu posso amar quem eu não conheço. Para amar eu tenho que conhecer, conviver, viver. Mas Jéssica Stein não pode amar ninguém, pois ela está preocupada com as qualidades e defeitos dos homens que ela encontra, ela não se deixa conhecer ninguém.

Já no “Beijo Holllywoodiano”, o personagem principal idealiza tanto o par ideal, o que torna o encotro muito difícil, pois ele já encontrou sua cara metade, mas não pode acreditar que teve tanta sorte, tornando o futuro o relacionamento quase impossível. Não vivemos o ideal, mas o real. Se idealizarmos muito, teremos problemas com a realidade. O terceiro filme que me vem à cabeça é “E o vento levou!”. Neste, a personagem principal passa toda a história iludida, achando que ama o mocinho, o homem ideal, par perfeito para todas as mulheres, o homem virtuoso. Ela precisa perder tudo para perceber que o seu grande amor, sua cara metade estava todo o tempo ao seu lado.


Assim perdemos muito, deixamos todo o tempo de aproveitar o presente procurando um amor de verdade para o futuro. Na verdade, não sei se todas pessoas procuram um amor de verdade. Acho mesmo que não. Mas meu final de semana teria sido muito melhor se eu apenas tivesse buscado diversão. O amor da minha vida, eu tenho ainda minha vida toda para encontrar, ou melhor, para construir. Se isso acontecer. Passamos grande parte das nossas vidas imaginado como deveria ser, no momento que acontece nem percebemos.


Hoje, domingo o céu estava nublado pela manhã, durante a tarde choveu. Mesmo assim o calor abafado continuou. Foi um final de semana produtivo.


Agora que o inferno em minha vida se foi,
Percebo que as chamas, que ardiam em meu peito,
Eram chamas de dor
Não chamas de paixão ou de amor.

Se amei?
Como amei!
Mas em retribuição ao meu amor,
Recebi mentira, traição e dor.
Foi tudo o que me deu, meu velho amor.

Então, acho que não foi amor!
Não foi amor, foi apenas dor.
Algumas vezes senti dor, de dor,
Outras vezes, dores de amor.
Ora ardia em chamas de amor,
Ora em inferno de dor.

E o inferno que eu ganhei,
Foi com amor que eu o plantei.
Mas agora, dar-me-á apenas amor,
Meu novo amor dar-me-á amor sem dor.
E o fogo do amor?
Agora eu sei.

O Poder Americano



Em seu novo livro “Formação do Império Americano – da guerra contra a Espanha à guerra contra o Iraque” (2005, Ed. Civilização Brasileira), Luiz Alberto Moniz Bandeira, Doutor em Ciência Política (USP), autor de vários livros sobre a relação Brasil-Estados Unidos, analisa a formação do Império Americano, e as conseqüências deste poder para todo o mundo.
Para Moniz Bandeira, o Estados Unidos atingiram o estágio ultra-imperialista, e lidaram o cartel das potências imperialistas (G-7). Mas mesmo assim, a potência americana tem como principal objetivo manter seu status quo e impor sua vontade para todos os países do globo, inclusive às outras potências. Os Estados Unidos têm utilizado os lemas da democracia, liberdade e direitos humanos para defender seus interesses, mesmo que para isso atentem contra governos democráticos, contra a liberdade e contra os direitos humanos.





Não é de hoje que os governantes americanos apresentam políticas unilateralistas. O presidente Monroe, em 1823, ao proclamar a América para os americanos não perguntou aos outros países do continente qual era a sua vontade. O presidente Wilson ao entrar na primeira Guerra Mundial, colocou a América como parâmetro a ser seguido por todos os países. A América seria um modelo de democracia e liberdade a ser seguido. Durante a Segunda Guerra Mundial ao proclamar as quatro grandes liberdades da Carta do Atlântico, o presidente Roosevelt não perguntou aos países interessados se queriam a “proteção” americana. Os Estados Unidos tornavam-se os guardiões do Oceano Atlântico. Em 1956, o presidente Eisenhover colocava a América como árbitro moral do mundo. Hoje o presidente Bush proclama, quem não estiver conosco está contra nós.
“Goerge W. Bush havia justificado a guerra contra o Iraque, alegando que Saddam Hussein não respeitava as resoluções da ONU, possuía armas de destruição em massa, e era um tirano, que violava os direitos humanos. Goerge W. Bush, porém, não respeitou a ONU, ao atacar unilateralmente o Iraque, mentiu, pois lá não havia armas de destruição em massa, nem tinha ligações com al-Qa’ida, e a revelação das torturas praticadas nos campos de concentração de Guantánamo e Abu Ghraib, afrontando tanto a Geneve Convention quanto a própria Universal Declaration of Humans Rights, acabou até com a desculpa de que atacou o Iraque para libertar o povo da tirania de Saddam Hussein. Saddan Hussein era efetivamente um tirano, mas um tirano local, enquanto a pretensão de George W. Bush, cumprindo os objetivos do Project for the New American Century, sempre foi implantar, atropelando as instituições multilaterais, uma tirania global, na qual só aos Estados Unidos caberia decidir que leis e tratados deveriam ou não acatar, ao mesmo tempo em que estendia sua jurisdição a outros países e ditava o que outros governos deviam ou não fazer, sem considerar suas culturas, crenças e ambições, seus interesses nacionais. Sua administração até inventou a categoria de “enemy combatant” para denegar justiça e manter indefinidamente 520 prisioneiros em Guantánamo e milhares de outros no Iraque, sem o mais elementar direito humano, sujeitos a tribunais militares, que secretamente funcionavam.”





Para serem senhores do universo, os Estados Unidos precisam investir bilhões de dólares, anualmente, em defesa. Para impor a sua lei e sua ordem ao mundo a América precisa de um grande exército e de armas modernas e caras. No ano de 2004, o orçamento de defesa americano chegou a quase meio trilhão de dólares, ou seja, 500 bilhões (somente pouco mais de 10 países têm o PIB superior a 500 bilhões de dólares). Os Estados Unidos tinham no final do século XX mais de 800 bases militares no exterior, com a presença militar em quase 60 países. Moniz Bandeira identifica os interesses da indústria militar e do setor de defesa e segurança com a política externa americana. Somente no século XX, os Estados Unidos participaram de mais de 200 intervenções militares, uma média de duas por ano.



Roma foi o último Império Mundial. De tão grande, tão caro, tão corrupto, o maior império do mundo se esfacelou, e a América? Que destino ela reserva para nós? Será que vamos viver ainda a era americana, quando o império implantará a sua lei, jurisdição, poder, cultura, de forma inexorável por todo o mundo? Ou nós veremos em poucos anos o declínio do império americano, a invasão dos bárbaros e, a própria queda do império americano? Para estas perguntas o professor Moniz Bandeira não tem respostas, são apenas questionamentos meus. Seja como for, o papel dos Estados Unidos é preponderante em política internacional, e tudo isso influi diretamente em nossas vidas, em nosso mundo.

terça-feira, novembro 29, 2005

No final, só importa o que você fez!



No final, só importa o que você fez!

1
Na vida interpretamos muitos personagens, filho, pai, marido, amante, namorado. Fingimos ser muitas coisas, palhaço, burguês, herói, louco. Somos uma só pessoa e, apesar de vivermos uma só vida, temos muitas faces, apesar de sermos uma só pessoa. Mas os outros, como os outros nos vêem? Será que os outros vêem o que realmente somos, ou eles enxergam todos os personagens que interpretamos?
A imagem que os outros fazem de nós é uma grande questão, ou melhor, uma grande resposta para muitos problemas humanos. No fundo, acabamos nos tornando aquilo que os outros vêem em nós. Muitas pessoas procuram, a vida toda, encontrar em outra aquilo que elas não conseguem ver nelas mesmas, ou buscam descobrir quem elas são, o seu interior, amando outra pessoa. Como se a outra pessoa, o outro, pudesse mostrar o que elas são, mostrar o interior, iluminar. O que buscam é o público, atento, amoroso e paciente, que vai deixar que elas apareçam. No fundo, sempre buscamos nós mesmos.
Interpretamos diversos papéis para nós mesmos, temos muitas faces para nos agradar, vivemos a vida toda olhando para dentro, procurando algo, nos procurando. Quando nos apaixonamos queremos mostrar o quanto somos bons, sensuais, felizes, inteligentes. Quando amamos queremos apenas nos amar, a outra pessoa serve apenas para isso, para nos mostrar que somos o centro do nosso universo. Passamos a vida toda assim. Quando temos atos de abnegação, quando somos altruístas, apenas queremos ser lembrados, pois somos perecíveis. Sermos lembrados, é a única forma de continuarmos depois de mortos.

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No final, só importa o que você fez, e você será lembrado por algo que tenha feito, não por tudo que você fez ou que você foi. Vivemos para os outros, para que os outros se lembrem de nós. A solidão reside em não ter público, não em estar sozinho, pois sempre estamos sozinho, assim nascemos e assim, um dia, morreremos.
Não importa o que as pessoas sejam o que importa é o que elas façam, elas serão lembradas apenas por isso, pelo que elas fizeram. Então eu fico pensando que nós podemos amar ditadores sanguinários, desde que não nos lembremos das atrocidades e genocídios que eles cometeram.
Assim, Hitler e Stalin, são lembrados apenas como ditadores sanguinários, e ninguém se lembra de nada de bom que eles tenham feito, pois todas os inocentes que eles mataram, toda a dor que eles provocaram foi maior do que tudo de bom que por ventura fizeram. Da mesma forma, Getúlio Vargas é lembrado como nacionalista, pai dos pobres, um homem de visão progressista, mas ninguém se lembra que ele foi ditador por anos.
Quantas pessoas morreram por políticas implementadas por Getúlio Vargas, ou por F. D. Roosevelt, ou W. S. Churchill? Mas ninguém se lembra deles como genocidas.
Gandi, indubitavelmente, era um homem de paz, e assim sempre será lembrado, mas ninguém se importa se sua esposa teve uma vida conjugal infernal. Pois a memória coletiva guarda apenas fragmentos, e no final, só importa o que você fez!

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Se o que importa na nossa vida são nossos atos, nossa vida não importa. Se os nossos atos são julgados depois de ocorridos, não importa o presente. Não somos nada no presente então, somos apenas o passado, o que passou, o que fizemos. Desse modo, temos que fazer coisas grandes, geniais para que possamos ser lembrados, seremos hoje o resultado de ontem.
Mas e o destino? O destino inexorável que nos empurra para determinados caminhos, que parece não nos dar escolha. O destino no futuro também não existe, ele está no passado. É no passado que vemos o destino, como uma força incontrolável que nos impulsionou para determinado lugar, quando nós poderíamos ter ido para outro, como um desígnio do destino, “tem que ser assim” (es muss sein).
Depois de acontecido o fato se torna obra do destino. Como se não fosse possível ter sido de outro modo.